Custos de manutenção: como preservar o valor do seu imóvel sem gastar demais

Quem deseja construir patrimônio sólido investindo em imóveis precisa olhar além da escritura: os custos de manutenção são parte essencial da equação.

Eles garantem que o imóvel mantenha seu valor de mercado, evitem desvalorização e reduzam gastos maiores no futuro. 

Ignorá-los pode transformar um bom investimento em uma despesa sem retorno.

Neste artigo, o Projeto Radiê mostra como planejar, controlar e otimizar os custos de manutenção, gastando o necessário para preservar o que mais importa: o valor do seu patrimônio.


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Por que entender os custos de manutenção é essencial

Os custos de manutenção são todos os valores investidos para conservar o imóvel em boas condições físicas, funcionais e estéticas. Eles incluem desde pequenas correções até reformas estruturais, e são determinantes para a rentabilidade e valorização.

Um imóvel bem cuidado:

  • Atrai inquilinos com mais facilidade;
  • Reduz períodos de vacância;
  • Tem maior valor de revenda;
  • E exige menos gastos emergenciais.

Imóveis com manutenção preventiva regular tendem a ter menos gastos ao longo dos anos do que imóveis negligenciados.

Em outras palavras: manter custa menos do que consertar.

Quais são os principais custos de manutenção de um imóvel

Os custos de manutenção variam conforme o tipo e a idade do imóvel, mas seguem uma lógica comum.

Eles podem ser divididos em três grandes categorias: preventivos, corretivos e estéticos.

  1. Manutenção preventiva

São as ações regulares para evitar problemas futuros. Incluem:

  • Pintura externa e interna periódica;
  • Limpeza de calhas e telhados;
  • Revisão elétrica e hidráulica;
  • Inspeção de infiltrações e umidade.

Dica Radiê: Reserve de 0,5% a 1% do valor do imóvel por ano para esse tipo de cuidado.

  1. Manutenção corretiva

Acontece quando o problema já apareceu. É a categoria mais cara e a mais comum em imóveis sem rotina de manutenção.

Exemplos:

  • Vazamentos;
  • Troca de revestimentos;
  • Reparos em estrutura ou fundação;
  • Substituição de sistemas antigos (fiação, encanamento, gás).

Esses custos podem representar, em média, até 3% do valor do imóvel se acumulados por negligência.

  1. Manutenção estética

Nem sempre é obrigatória, mas influencia diretamente a percepção de valor.

Pintura nova, iluminação moderna, jardins bem-cuidados e áreas comuns revitalizadas aumentam o preço de locação e revenda.


Veja também: Quanto rende um imóvel em Curitiba (e o que isso diz sobre o mercado local)


Como planejar seus custos de manutenção

1. Faça um diagnóstico do imóvel

Crie um checklist anual com todos os sistemas (hidráulico, elétrico, estrutural, acabamento). Um engenheiro ou técnico pode ajudar a identificar riscos antes que se tornem prejuízos.

2. Estabeleça um fundo de manutenção

Assim como condomínios têm um fundo de reserva, proprietários individuais também devem manter uma reserva equivalente a 1% do valor do imóvel ao ano.

3. Priorize manutenções preventivas

Trocar um registro de R$ 40 é muito mais barato do que reparar um vazamento que exige quebrar paredes.

4. Documente tudo

Guarde notas fiscais, orçamentos e fotos. Isso ajuda a comprovar o bom estado do imóvel e aumenta sua credibilidade em futuras negociações.

Custos de manutenção em imóveis alugados

No caso de imóveis locados, os custos de manutenção são compartilhados entre locador e locatário, mas nem sempre de forma clara. Geralmente a divisão é feita da seguinte forma:

Tipo de custoResponsávelExemplo
Conservação preventivaProprietárioPintura externa, estrutura, telhado
Uso cotidianoInquilinoTroca de lâmpadas, limpeza, pequenas reparações
Danos causados por mau usoInquilinoQuebra de vidros, entupimentos, vazamentos acidentais
Falhas estruturais ou de instalaçãoProprietárioInfiltração, fiação antiga, tubulações defeituosas

Ter um contrato detalhado evita conflitos e protege ambas as partes.

Dica Radiê: Inclua cláusulas de vistoria e prazos para manutenção, isso garante transparência e preserva a relação entre as partes.

Como reduzir custos de manutenção sem comprometer a qualidade

Reduzir custos não significa cortar cuidados, significa gastar de forma inteligente.

  1. Compre materiais de boa qualidade.
    Produtos baratos exigem reposição frequente e aumentam o custo total.
  2. Padronize fornecedores e serviços.
    Ter profissionais de confiança reduz o risco de retrabalho.
  3. Mantenha um cronograma fixo.
    Revisões trimestrais e semestrais evitam acúmulos e custos altos.
  4. Invista em manutenção preventiva.
    Ela custa, em média, 30% menos que a corretiva.
  5. Aproveite tecnologia e automação.
    Sensores de vazamento, iluminação inteligente e monitoramento remoto ajudam a prevenir danos invisíveis.

O impacto dos custos de manutenção na valorização do imóvel

Um imóvel bem cuidado não apenas conserva seu valor, ele se valoriza acima da média.

Além disso, o tempo médio de venda é menor: imóveis bem mantidos vendem até 40% mais rápido.

Em resumo, a manutenção não é despesa, é investimento.

Cada parede pintada e cada reparo preventivo são tijolos invisíveis que sustentam o valor do seu patrimônio.

Custos de manutenção em condomínios

Se o imóvel estiver em condomínio, há ainda as taxas condominiais, que incluem manutenções coletivas:

  • Elevadores, portões e bombas d’água;
  • Limpeza e jardinagem;
  • Segurança e iluminação;
  • Fundo de reserva.

Esses custos, embora pareçam altos, evitam surpresas maiores, como troca de elevador ou reforma de fachada sem planejamento.


Insight Radiê

O maior erro de quem investe em imóveis é achar que o gasto acaba na compra.

O verdadeiro investidor entende que cada real em manutenção é um seguro contra a desvalorização.

Manter é proteger. E proteger é o que garante que o patrimônio cresça, mesmo quando o mercado oscila.


Quem cuida, valoriza

Cuidar do imóvel é cuidar do investimento.

Os custos de manutenção não são um peso: são o preço justo de manter um ativo forte, seguro e valorizado.

Um imóvel bem cuidado não envelhece, amadurece.

No Radiê, acreditamos que a base de todo patrimônio sólido é a manutenção constante. Porque, no fim das contas, o tempo não destrói o que é bem cuidado, ele multiplica o valor.


Próximo passo:

Leia o artigo Reforma ou retrofit: qual a melhor estratégia para valorizar um imóvel antigo? e descubra como transformar manutenção em oportunidade de valorização.


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